Dar voz aos visionários
Os anos 30 do século XX mudaram a igreja de S. Julião. No início da década, foi dessacralizada e passou para a posse do Banco de Portugal. Em 1936, quase deixou de existir, quando o arquiteto Pardal Monteiro esboçou um projeto visionário, de traço modernista, que iria para sempre alterar o quarteirão da sede do Banco. O projeto não chegou, porém, a ver a luz do dia.
A história de S. Julião e a maquete hiper-realista que Pardal Monteiro mandou produzir para dar forma à sua visão – e que será exposta pela primeira vez no Museu do Dinheiro – são vislumbres do contexto cultural e artístico verdadeiramente moderno que se vivia na Lisboa dos anos 30.
Bem ao espírito da época, de outubro a janeiro de 2020 pode vir dançar ou ouvir jazz na grande nave de São Julião. No feriado de 1 de novembro contamos histórias de arrepiar para toda a família, a propósito do terramoto de 1755. No grande ecrã homenageamos a modernidade e o visionarismo de personalidades que mudaram a forma como habitamos as grandes metrópoles. E nos seminários regressamos às histórias sobre “as arqueologias” de Lisboa.
Mas nesta programação queremos ir mais além com os visitantes, sair para rua, deambular pela Baixa, sentir a cidade e a arquitetura numa proposta artística, sob a forma de caminhada, orientada por Leonor Keil e Tiago Barbosa para o Teatro do Silêncio.
Tudo isto porque, como dizia Almada Negreiros, "ser moderno é como ser elegante: não é uma maneira de vestir, mas sim uma maneira de ser".
Os anos 30 do século XX mudaram a igreja de S. Julião. No início da década, foi dessacralizada e passou para a posse do Banco de Portugal. Em 1936, quase deixou de existir, quando o arquiteto Pardal Monteiro esboçou um projeto visionário, de traço modernista, que iria para sempre alterar o quarteirão da sede do Banco. O projeto não chegou, porém, a ver a luz do dia.
A história de S. Julião e a maquete hiper-realista que Pardal Monteiro mandou produzir para dar forma à sua visão – e que será exposta pela primeira vez no Museu do Dinheiro – são vislumbres do contexto cultural e artístico verdadeiramente moderno que se vivia na Lisboa dos anos 30.
Bem ao espírito da época, de outubro a janeiro de 2020 pode vir dançar ou ouvir jazz na grande nave de São Julião. No feriado de 1 de novembro contamos histórias de arrepiar para toda a família, a propósito do terramoto de 1755. No grande ecrã homenageamos a modernidade e o visionarismo de personalidades que mudaram a forma como habitamos as grandes metrópoles. E nos seminários regressamos às histórias sobre “as arqueologias” de Lisboa.
Mas nesta programação queremos ir mais além com os visitantes, sair para rua, deambular pela Baixa, sentir a cidade e a arquitetura numa proposta artística, sob a forma de caminhada, orientada por Leonor Keil e Tiago Barbosa para o Teatro do Silêncio.
Tudo isto porque, como dizia Almada Negreiros, "ser moderno é como ser elegante: não é uma maneira de vestir, mas sim uma maneira de ser".